O CineClio: CineClube Santiaguense apresenta no mês de junho o Ciclo do Cinema Nacional. As sessões acontecem na Estação do Cinema, aos sábados, às 20 h.
Abaixo segue a programação:
04 de Junho
Deus e o Diabo na Terra do Sol
BA, 1964, ficção. 14 anos
Direção: Glauber Rocha
Sinopse: Manuel (Geraldo Del Rey) é um camponês que mata o patrão escravista e depois se embrenha na caatinga se juntando ao bando dos fanáticos seguidores do Santo Sebastião - um profeta negro que afirma que um dia o mar vai virar sertão e o sertão vai virar mar e que o sol choverá ouro e que, portanto, para provocar esse milagre, é preciso matar todos os que fazem o mal, isto é, principalmente os padres e as prostitutas. Desse momento em diante, o filme conta as alucinações, as visões, as práticas e os modos de conduta que a fome, a miséria e a ignorância podem inspirar num povo desesperado.
11 de Junho
O Lamparina
SP, 1963, Ficção. 10 anos
Direção: Glauco Mirko Laurelli
Sinopse: Mazzaropi é um pacato homem do campo que para não se defrontar com um bando de cangaceiros acaba se disfarçando e é confundido com um deles. Incrementando a farsa em que se encontrou, ele faz com que sua família inteira se passe por seu bando e todos acabam indo parar no acampamento dos verdadeiros cangaceiros onde o "destemido" Lamparina vai ter que mostrar que é um cabra valente de verdade.
18 de Junho
Onde estás felicidade?
RJ, 1939, Ficção. Livre
Direção: Mesquitinha
Sinopse: Produção da Cinédia e do pioneiro Adhemar Gonzaga, é um dos precursores da industrialização do cinema brasileiro. Baseado em peça teatral homônima, de Luís Iglezias, tem em seu elenco Alma Flora, Rodolfo Mayer, Paulo Gracindo, Dircinha Batista, Armando Braga e Grande Otelo, aqui com apenas 23 anos. No filme, uma cantora casada com um operário ascende socialmente e passa a conviver com a alta sociedade carioca. O melodrama reforça o cunho moralista da época, contrapondo os hábitos e costumes de moradores do subúrbio e da Zona Sul do Rio de Janeiro. Vale destacar o trabalho do maestro Radamés Gnatalli, fotografia e câmera de Afrodísio de Castro, som de Hélio Barroso e roteiro e direção do ator Mesquitinha, um dos maiores comediantes da época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário