quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Comunicado

O CineClio CineClube Santiaguense vem através desde comunicar que nesse próximo sábado dia 31 de Dezembro não haverá sessão.
Sendo que a próxima sessão será no dia 07 de Janeiro com o Lançamento do longa de Ernoy Luiz Mattielo "Memorável Trem de Ferro"
O CineClio aproveita a oportunidade para desejar a todos um Feliz Ano Novo!
Att
Rafaela Lunardi Martins
CineClio CineClube Santiaguense

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Nesse Sábado dia 24 - Especial de Natal

Às 17 horas - O Grinch
Direção de Ron Howard
Comédia

Um Grinch (Jim Carrey) que odeia o Natal resolve criar um plano para impedir que os habitantes da pequena cidade de Quemlândia possam comemorar a data festiva. Para tanto, na véspera do grande dia, o Grinch resolve invadir as casas das pessoas e furtivamente roubar delas tudo o que esteja relacionado ao Natal.

Às 19 horas - Milagre na Rua 34
Direção de Les Mayfield
Comédia/Drama



Em plena época do Natal, Suzan, uma garotinha muito inteligente e esperta, afirma que Papai Noel não existe. Porém, um senhor muito bondoso é contratado para trabalhar como Papai Noel na loja de brinquedos em que sua mãe trabalha. Porém, o que ninguém podia esperar é que o velhinho afirma ser o verdadeiro Papai Noel que está ali justamente para provar para a garotinha e para muitas pessoas que ele é real.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Nesse Sábado no CineClio

17 horas sessão Infantil: Especial de Natal Cocoricó


19 horas: FELIZ NATAL de Selton Melo
Sinopse:
Caio tem 40 anos e trabalha em um ferro-velho no interior. Hoje ele possui uma companheira e uma ocupação constante, mas no passado levou uma vida de grande irresponsabilidade, da qual saiu vivo por sorte. A proximidade do Natal faz com que ele faça um balanço de sua vida, decidindo retornar à capital. Ao chegar ele encontra seu irmão Theo, cujo casamento está em crise. Miguel, seu pai, vive com uma mulher de caráter duvidoso e Mércia, sua mãe, vive à base de coquetéis alcóolicos e psicotrópicos. Sua cunhada Fabiana está perdida entre as frustrações do casamento, enquanto que os sobrinhos Neto e Alex estão cada vez mais exigentes.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cineclio presente no XI Congreso Iberoamericano de Extension em Santa Fe - Argentina


O CineClio CineClube Santiaguense, junto ao projeto de extensão do Curso de História da URI Santiago, denominado CineClubismo, Educação e Cidadania na Terra dos Poetas esteve presente, através da Curadora Rafaela Martins, no XI Congreso Iberoamericano de Extension Universitaria, realizado na cidade de Santa Fé – Argentina, no dia 23 de novembro.
O Movimento Cineclubista vem debatendo bastante acerca da relação entre cineclubismo e educação. O CineClio, através de seus membros, contribui nesse aspecto, pois esta foi a quarta apresentação em forma de comunicação oral já realizada. A primeira participação foi no XI Congresso Internacional de Educação Popular, em Santa Maria, sendo que, no mês de novembro o CineClio já participou do 5º Congresso Nacional de Extensão, em Porto Alegre, do II Encontro Ouvindo Coisas: Experimentações sob a Ótica do Imaginário, também em Santa Maria e, agora, do XI Congreso Iberoamericano de Extension Universitaria.
O Cineclube realiza diversas atividades em parceria com a Universidade Regional Integrada – URI e a Prefeitura Municipal de Santiago. Entre essas atividades estão as sessões abertas à comunidade que ocorrem todos os sábados, em dois horários: às 17h, com sessões para o público infantil e às 19h, com sessões para o público adulto.

Movimento Cineclubista em defesa ao direito do público!

O Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros - CNC, através de sua diretoria serve-se do presente para apoiar as atividades do Cineclube
Lembramos que a prática cineclubista não fere a legislação pois a todo o cineclube do país é garantida a exibição de qualquer mídia, sem que lhe sejam imputadas por “exibidores” e outros “afetados”, as pechas de “concorrência desleal” ou “exibidores ilegais”, face a suas singularíssimas características culturais; o Cineclube Paratodos, como qualquer cineclube do país, não tem fins lucrativos e não exibe mídias comercialmente. Desta forma, não tem como ferir o “direito de exibição comercial” exatamente por não ser comercial, não sendo portanto concorrencial à exploração mercadológica da cultura audiovisual. O cineclubismo garante um direito fundamental: a prática cineclubista garante o acesso, a fruição e o compartilhamento da experiência audiovisual, levando para um conjunto ainda maior da população a produção de cinema, essencialmente aos já penalizados pelas exclusões sociais, políticas e econômicas que ainda campeam no país.
Ao não ter fins comerciais, ao garantir a ampliação e democratização do acesso à conteúdos audiovisuais e por consequência a garantia de participação na produção cultural, direito universal, que se soma à Luta Pelos Direitos do Público, bandeira histórica maior do movimento cineclubista brasileiro em sua trajetória de 50 anos, os cineclubes não apenas agem legalmente como também legitimamente colaboram na livre circulação de bens culturais imateriais.
Tanto que no atual processo de revisão dos estatutos jurídicos de direitos autorais e patrimoniais é ratificada a Instrução Normativa 63 da Ancine de 2007, que em seu artigo primeiro afirma:

Art. 1º Os cineclubes são espaços de exibição não comercial de obras audiovisuais nacionais e estrangeiras diversificadas, que podem realizar atividades correlatas, tais como palestras e debates acerca da linguagem audiovisual.

Assim, a prática cineclubista na medida em que preserva os criadores, garante a circulação de bens culturais e garante, através do acesso, processos de construção do conhecimento, de educação, de aprimoramento, de apropriação dos sentindos e inovação de criações intelectuais.

A legislação prevê a limitação do direito patrimonial, à posse comercial para que a criação cultural possa atender o interesse público e garantir o acesso mais amplo à educação e cultura dado que o acesso é a porta de entrada para o exercício dos direitos culturais, dado que bens culturais definem as relações de identidade.



A prática cineclubista faz pensar a função social da propriedade cultural e questiona os intermediários que permitem que a obra circule desde que tenham proventos econômicos.


A formação de um público do audiovisual nacional se dá pela difusão do próprio audiovisual e não pela restrição ao acesso. Os cineclubes concretizam um direito fundamental, o direito ao acesso à bens culturais imateriais e o direito de participação na vida cultural; não concorrem com a exibição comercial (2.200 salas em todo o Brasil! Se não há salas de cinema quem garante o acesso?); equilibram o direito patrimonial e o interesse público; colaboram na educação cultural (ninguém faz filme sem ver filmes); e são elementos na garantia da democratização cultural (pressupõe exposição às obras artísticas).


O CNC explicita o papel do cineclubismo como promotor do exercício dos direitos humanos internacionalmente reconhecidos e refletidos na Carta de Tabor, qual seja, a garantia da plena liberdade de expressão cultural e o acesso imediato, amplo e irrestrito às obras culturais, como prevista no artigo 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 que afirma "Todo homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de fruir de seus benefícios" e no artigo 215 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, "O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais".


O movimento cienclubista representa o público, é dessa perspectiva que se relaciona com a criação audiovisual. O CNC entende que o cinema só se completa com a exibição, caso contrário não é cinema. Na ausência de público a criação audiovisual nada representa e nada diz. Assim, a quem pode ferir a prática cineclubista?

Renovamos os nossos votos de estima e consideração, apresentando nossas cordiais

Saudações Cineclubistas
Nós Somos o Público!
Luiz Alberto Cassol
Presidente do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros